segunda-feira, agosto 04, 2008

Às vezes eu acho que...


Às vezes eu acho que se acha muito sobre tudo, sem nada encontrar.
Cansei de andar vagando a divagar.
Quero menos, bem menos.
Agora quero simples.
Cara a cara, con-tato.
Quero topar numa verdade.
Sentir a verdade, de verdade.
Verdade em pedrinhas, pra levar no bolso, ver com a mão.
Te mostrá-la em pérolas duras, meu amor.
[Vou contar seus dentes, dar-lhes nome e dizer amor a cada um.

Medo?
O medo é só o que vem antes, como uma porta trancada que se destranca.
Medo não salva ninguém.

Sou das coisas que existem, meu nome é agora.
Estou no fluxo.
Ando atenta ao que posso por os dedos.
Estou de sangue da ponta ao talo.

Pulmão cheio de cavalos marinhos galopantes.
Suas crinas me carinham por dentro dizendo que está tudo bem, está tudo muito bem.
Mergulho e confio, arfante...

7 comentários:

Thai Angelo disse...

sou uma con-fusão.

Água - amana - tupi chuva. disse...

A vida se torna poética (mesmo quando confusa) quando agente sacode a poeira dos padrões de comportamentos e encontra brilho nas sutilezas!
:)

Água - amana - tupi chuva. disse...

Vou abrir uma janela de Thai no meu jardim de chuva, pode?

Materialidade Fluida disse...

mágico.



Poética do suspiro ou
Semiótica do rastro dos segundos.

Felipe disse...

vai fundo então, minha querida.
seguindo as linhas da vida

beijo carinhoso

Anônimo disse...

sempre foda...

joao

Anônimo disse...

Dê-me seu último suspiro, seu último fôlego
E entre no meu mundo TRIunfante
A viagem nos espera para um lugar onde só se pode ir a dois.

Poseidon