segunda-feira, julho 20, 2009

Conversa de doida


No caderninho da Vale mesmo.
Rá. O único que veio à mão.
É engraçado... é muita coisa estranha nessa vida.
Não, não é engraçado.
Às vezes dá até um mau humor na gente.
A vida não é sempre bonita que nem nas fotos.
Às vezes a gente não sabe o que fazer com a gente.
Às vezes a questão do ego pega a gente de jeito.
Não sei que porra é essa de tanta questão existencial.
Eu não consigo escrever há mais de um ano.
Eu sou tão crítica.
Eu sou tão do contra.
Eu sou tão sarcástica.
Eu mereço uma rasteira.
Essa rasteira.
Esse engasgo.
Um nó. Três vezes. Um nó.
Eu rezo pra que se afaste de mim esse peso,
Mas eu não sei que peso é esse.
Acho que estou ficando velha.
Em meus vinte e um anos e meio.
E penso, que bobagem.
Que bobagem.
Eu sou tão boba.
Tão dramática.
Tão auto-destrutiva, ai credo.
Que bobagem.
A vida vai...
Por caminhos inimagináveis.
E às vezes existem surpresas boas.

.pausa.

É... não to conseguindo sentir agora o sentimento de frescuras e suspiros atrás de cada esquina rendada, embora eles existam na minha imaginação.
I’m Dark side.
Humanos atrás de máquinas.
Improvement a máquina.
Conflitos.
Internos, externos. Aos montes.
Não consigo resolvê-los em grupo, não consigo resolvê-los sozinha.
Não consigo resolvê-los.
Mas o tempo é ponte e há de passar.
E me trazer outros tempos.
Mas como outros tempos se a ponte os liga aos tempos de agora?
Isso é terapêutico?
Listar todos os maus pensamentos da gente para reconhecê-los, saber da existência deles?
Já ajuda a resolver?
Talking Cure?
É preciso é falar... falar... falar pelos cotovelos, falar...?

Preciso falar sozinha.

Será que é só uma questão de falta de tempo?
Ou de fuga?
Ou de qualquer outra coisa que me falte, meu deus?

[O resto não. Porque tenho vergonha.]

quarta-feira, julho 08, 2009

Olho de canto

e aproveito bem meus dias de unhas vermelha...