sexta-feira, novembro 23, 2007

Eu me derreto muito


Eu me derreto muito.
Como luz corrente
Na abertura da lente.
Exposta e crua,
Em cada fissura do asfalto.
Um dia juro que acabo,

Sem deixar rastro.

2 comentários:

Felipe disse...

perfume de uma flor q se foi

Letícia Andrade disse...

belos versos! :)