quarta-feira, janeiro 24, 2007
Instante natimorto
Hoje eu tô de cor tremida e desfocada.
Não tô querendo nada além de nada.
Hoje é dia de pijama sem mágica e sem graça.
Dia de dia ofuscado com trilha sonora de chiado.
Hoje sou um vulto de mim.
Hoje não faço nem questão de "mim".
Sombra sem glamour fantástico:
Sou o fim da fumaça, espalhada no ar apático.
Sou o sono do esquecimento, daqueles sem sonho dentro.
Sou o vento morno que desfolha as letras.
Sou espaço mudo e oco.
Agora com licença, vou ali morrer-me um pouco.
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6 comentários:
PORRA!
(esse é o único palavrão que eu consigo dizer, por enquanto, então se eu digo, já sabe, né?)
PORRA!
idem.
mas um idem mais apaixonado...
Esse caracol não é tãão, tãão coitadinho?
aquela que magicamente se chamou Rebeca, sou eu.
belo vento morno desfolheando as letras.
traduziu meus dias cinzas...
Nas noites de vazio
preenchi-me de fumaça
Tudo cinza,
como ela mesma,
sem graça.
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